Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.
Clique aqui para exibir os comentários
Os dados aqui preenchidos serão exibidos. Todos os campos são obrigatórios
Mensagem: Ofícios de outrora A lembrança dos Reis Magos salinenses me levou de volta à antiga rua da Avenida, onde o Lô Latoeiro tinha sua pequena oficina, entre a casa das irmãs Galvão e a família Cardoso - parentes do Procópio Cardoso Neto. Lô tinha o lábio leporino, mas falava sem dificuldade, todos o conheciam e compravam sua arte. (...) Mesmo tendo vivido em Salinas por menos de um ano, quando moram, primeiro em uma casa ao lado da igreja, depois numa rua que fazia esquina com uma avenida, um quintal imenso, porque de fundo, vejo-me encantado com todas as descrições de Iara, que escreve melhor do que eu. O texto é legítimo e perfeito; bonito e mais do que histórico, pois real em todos os detalhes. Sempre entendi a palavra artista com o significado de quem faz, quem mesmo sendo repetitivo, se mostra sempre criativo, inventando modo de diferente de produzir com as mãos. Tanto fazer selas, rédeas, tacas de couro, loros, assim como criar figuras com biscoitos e pães sovados ou bolinhos de queijo, tudo era arte e obra de artistas. É tão sedutor o texto da artista Iara Tribuzzi, que me permitirei - mesmo que ela não me dê licença - de usá- como parte mais de importante do meu livro Dos Oitenta Anos, para demonstrar a vidinha deliciosa que tínhamos nas cidades de nossa meninice e juventude. E sei muito que ela estará de acordo comigo. Já está escrito e revisado o trecho de livro que fala de uma viagem da minha família de São João do Paraíso para Salinas, eu muito menino sentado no cabeçote da sela de Tio Abílio Morais. Um grande abraço, Iara.
Trocar letrasDigite as letras que aparecem na imagem acima