Minas é o terceiro maior exportador para os Estados Unidos e corre para socorrer as empresas que serão afetadas a partir de sexta-feira, (No Brasil, 3,2 milhões de empregos podem ser afetados, em 10 mil empresas)
Terça 29/07/25 - 6h55Governadores de estados brasileiros estão anunciando medidas próprias para minimizar os impactos do aumento das tarifas de exportação para os Estados Unidos - o chamado “tarifaço” de Donald Trump, que prevê taxa de 50% a partir de 1º de agosto.
Entre as medidas estão liberação de créditos de ICMS e linhas de financiamento para empresas exportadoras.
Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Goiás estão entre os estados mais ativos.
Com a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros aos Estados Unidos prestes a começar em 1º de agosto, os estados isolados se movem.
Minas Gerais, terceiro maior exportador do país para o mercado americano, está entre os mais impactados.
Enquanto São Paulo e Goiás anunciaram linhas de crédito e liberação de ICMS para empresas exportadoras, Minas estuda alternativas.
O vice-governador de Minas alertou que setores como mineração e agronegócio, essenciais para o estado, podem sofrer com os custos tributários e a queda na demanda.
Estudo da FIEMG aponta que o impacto negativo na economia mineira pode chegar a 21,5 bilhões de reais, com a perda de até 187 mil empregos ao longo dos próximos anos.
São Paulo e Goiás garantiram acesso facilitado ao crédito, juros subsidiados e prazos longos, enquanto Minas acompanha os modelos e articula alternativas próprias.
ALERTOU
A Câmara Americana de Comércio para o Brasil, a Amcham, alertou para os possíveis impactos do aumento de tarifas de importação dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.
A entidade calcula que cerca de 10 mil empresas brasileiras podem ser diretamente afetadas.
As empresas são responsáveis por empregar mais de 3 milhões e 200 mil trabalhadores em todo o país.
Os empresários brasileiros se mobilizam em busca de alternativas para reduzir prejuízos e manter empregos.