Brasileira morreu 20 minutos após a queda na trilha íngreme da Indonésia, em consequência de fraturas e hemorragia
Sexta 27/06/25 - 6h10
De acordo com o laudo médico, a causa da morte foi um trauma contundente, que provocou fraturas e danos internos graves.
Juliana, de 26 anos, estava em uma trilha quando sofreu uma queda em uma encosta íngreme do vulcão, o segundo mais alto do país.
O impacto provocou lesões múltiplas no tórax, ombro, coluna e coxa, com consequente hemorragia interna.
“A vítima sofreu ferimentos significativos e múltiplas fraturas. As lesões mais graves ocorreram na região torácica e nas costas, resultando em danos a órgãos internos e sangramento intenso”, informou o médico legista responsável pelo exame.
A alpinista permaneceu desaparecida por três dias até ser localizada por equipes de resgate.
As operações de busca enfrentaram dificuldades por causa do mau tempo, da neblina e da geografia acidentada da região.
Juliana morreu cerca de 20 minutos após a queda, não sendo constatados indícios de hipotermia.
Após a conclusão da autópsia, os trâmites para o traslado do corpo ao Brasil foram iniciados com apoio das autoridades locais e da prefeitura de Niterói, cidade onde ela nasceu.
Familiares pedem esclarecimentos sobre o tempo de resposta no resgate.
