Ministério Público: "...influenciadores digitais de Montes Claros exploravam jogos de azar através de rifas virtuais nas redes sociais, resultando em um aumento patrimonial significativo"
Terça 01/04/25 - 12h37
2ª fase da Operação Castelo de Cartas desarticula esquema de lavagem de dinheiro e venda de rifas ilegais em Montes Claros
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) cumpriu, na manhã desta terça-feira, 1º de abril, três mandados de busca e apreensão em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, dentro da 2ª fase da Operação Castelo de Cartas.
O objetivo é desarticular um esquema criminoso de lavagem de dinheiro relacionado à exploração ilegal de jogos de azar (rifas virtuais).
Além dos mandados, cumpridos em imóveis situados nas zonas urbana e rural de Montes Claros, foi determinada a indisponibilidade de bens no valor de R$ 2.867.723,82, apreensão de um veículo importado (Mercedes-Benz, C250) e de uma caminhonete da marca Toyota, modelo Hilux.
A operação foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (CAO-ET), 10 ª Promotoria de Justiça de Montes Claros e 11ª Companhia de Polícia Militar Independente de Policiamento Especializado.
Conforme apurado, influenciadores digitais de Montes Claros exploravam jogos de azar através de rifas virtuais nas redes sociais, resultando em um aumento patrimonial significativo.
Os valores ilícitos eram ocultados por meio de transações bancárias entre os investigados e suas empresas, além da compra de veículos importados e imóveis.
Para aparentar legalidade, conforme apurado, os investigados faziam doações de parte dos valores arrecadados, publicavam ações beneficentes em suas redes sociais e divulgavam ostensivamente um empreendimento de lazer que pode estar sendo utilizado para lavagem do dinheiro ilicitamente obtido com os jogos de azar.
Não houve prisões, e as investigações continuam com o processo correndo sob segredo de justiça.
A segunda fase da operação Castelo de Cartas foi conduzida no âmbito da estratégia Unidade de Combate ao Crime e à Corrupção (UCC – Montes Claros), que integra o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
Cidade: Montes Claros
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13h48m, terça feira, do jornal O Tempo, de BH:
MPMG cumpre mandados de busca e apreensão contra influenciadores digitais, para desarticular esquema de lavagem de dinheiro e venda de rifas ilegais, em Montes Claros
O objetivo da ação é desmantelar um esquema criminoso de lavagem de dinheiro relacionado à exploração ilegal de jogos de azar, com foco em rifas virtuais.
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), cumpriu três mandados de busca e apreensão e ordenou o congelamento de quase R$ 3 milhões em patrimônio, de influenciadores digitais, em Montes Claros, durante a 2ª fase da Operação Castelo de Cartas, na manhã desta terça-feira (1°). O objetivo da ação é desmantelar um esquema criminoso de lavagem de dinheiro relacionado à exploração ilegal de jogos de azar, com foco em rifas virtuais.
A operação foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (CAO-ET), 10 ª Promotoria de Justiça de Montes Claros e 11ª Companhia de Polícia Militar Independente de Policiamento Especializado.
Os três mandados foram cumpridos em imóveis nas zonas urbana e rural da cidade, sendo determinado também pelo MPMG o congelamento de bens, avaliados em R$ 2.867.723,82, além da apreensão de um veículo importado (Mercedes-Benz, C250) e de uma caminhonete da marca Toyota, modelo Hilux.
Conforme apurado, influenciadores digitais de Montes Claros, que não tiveram suas identidades reveladas, estariam explorando jogos de azar através de rifas virtuais nas redes sociais. O esquema ilícito resultava em um rápido aumento patrimonial. Para ocultar os valores ilegais recebidos, os investigados realizavam transações bancárias entre eles e suas empresas, além de efetuar compras de veículos importados e imóveis.
Segundo apontaram as investigações, para fazer com que o esquema parecesse legal, os investigados faziam doações de parte dos valores arrecadados, publicavam ações beneficentes na internet e divulgavam de forma ostensiva um empreendimento voltado para área de lazer, que já estava sendo construído na cidade, com a divulgação de vendas de apartamentos e cotas, que pode estar sendo utilizado na lavagem de dinheiro, sendo ilicitamente levantado através dos jogos de azar e rifas digitais.
Até o momento, as autoridades informaram que não houve prisões em Montes Claros. As investigações continuam com o processo correndo sob segredo de justiça.
A segunda fase da operação Castelo de Cartas foi conduzida no âmbito da estratégia Unidade de Combate ao Crime e à Corrupção (UCC – Montes Claros), integrada ao Ministério Público de Minas Gerais.
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19h31m, terça-feira, do jornal Estado de Minas, de BH:
MP faz operação contra influenciadores suspeitos de vender rifas ilegais
Veículos foram apreendidos em imóveis e determinada a indisponibilidade de bens no valor de quase R$ 3 milhões
Matheus Brum
O Ministério Público cumpriu, na manhã desta terça-feira (1º/4) três mandados de busca e apreensão em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, dentro da 2ª fase da Operação Castelo de Cartas. O objetivo é desarticular um esquema criminoso de lavagem de dinheiro relacionado à exploração ilegal de jogos de azar (rifas virtuais).
Além dos mandados, cumpridos em imóveis situados nas zonas urbana e rural de Montes Claros, foi determinada a indisponibilidade de bens no valor de R$ 2.867.723,82, apreensão de um veículo importado (Mercedes-Benz, C250) e de uma caminhonete da marca Toyota, modelo Hilux.
Conforme apurado, influenciadores digitais de Montes Claros exploravam jogos de azar por meio de rifas virtuais nas redes sociais, resultando em um aumento patrimonial significativo. Os valores ilícitos eram ocultados por meio de transações bancárias entre os investigados e suas empresas, além da compra de veículos importados e imóveis. No final de 2024, a primeira fase da operação foi realizada, com o mesmo objetivo.
Para aparentar legalidade, conforme apurado, os investigados faziam doações de parte dos valores arrecadados, publicavam ações beneficentes em suas redes sociais e divulgavam ostensivamente um empreendimento de lazer que pode estar sendo utilizado para lavagem do dinheiro ilicitamente obtido com os jogos de azar. Não houve prisões, e as investigações continuam com o processo correndo sob segredo de Justiça.