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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Polícia Civil movimenta 32 policiais para cumprir 9 mandados contra 15 colombianos em M. Claros, suspeitos de "ação violenta" na prática de agiotagem, extorsão e usura

Quarta 07/08/24 - 7h58

Divulgado pela Polícia Civil:


Montes Claros: operação Huracán mira associação criminosa estrangeira



A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, nesta terça-feira (6/8), em Montes Claros, região Norte do estado, a operação Huracán, visando ao cumprimento de nove mandados de busca e apreensão.

Os trabalhos foram desencadeados em imóveis relacionados com 15 pessoas suspeitas de integrarem uma associação criminosa, com nacionalidade estrangeira, sul-americana, voltada para a prática de agiotagem, extorsão e usura.

Foram apreendidos aproximadamente R$ 80 mil em espécie; valores em moeda estrangeira (dólar, euro, pesos chileno e colombiano); celulares; cartões bancários; cartões de apresentação dos serviços de empréstimos (alguns já demonstrando os valores desproporcionais que seriam cobrados); cadernos e registros de contabilidade dos empréstimos e das vítimas; e anotações com rotas de cobrança e valores a receber.

Investigações

Durante apurações, os policiais identificaram 15 pessoas, de origem colombiana, suspeitas de integrarem um grupo criminoso que estaria prometendo empréstimos com análises facilitadas e, em contrapartida, cobrando juros de até 30% do valor.

Segundo o delegado Cezar Salgueiro, responsável pela investigação, a equipe levantou que a associação criminosa era violenta quando as vítimas não realizavam o pagamento.

“Durante as cobranças, eles agiam por meio de grave ameaça e violência, na maioria das vezes, com utilização de arma de fogo para intimidar as vítimas. Dessa forma, quando não recebiam os valores dos empréstimos, eles efetuavam disparos contra a residência dessas pessoas para intimidá-las”, explica.

Salgueiro afirma que a primeira fase da operação se concentrou na coleta de indícios, e todas as provas serão analisadas pela equipe e pela perícia criminal objetivando subsidiar a investigação em trâmite.

“O inquérito encontra-se em andamento, e os envolvidos poderão responder pelos crimes de associação criminosa, usura e extorsão na medida de suas responsabilidades", finaliza o delegado.

Participaram da operação 32 policiais civis, com emprego de 14 viaturas.


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Jornal Estado de Minas, de BH:

Organização criminosa de estrangeiros é presa no Norte de MG

De acordo com a Polícia Civil, 15 colombianos seriam integrantes da quadrilha que praticava agiotagem, extorsão e usura

A Polícia Civil deflagrou a “Operação Huracán”, que cumpre nove mandados de busca e apreensão em imóveis alugados por 15 estrangeiros, em Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais. De acordo com as investigações, os estrangeiros são suspeitos de integrarem uma associação criminosa que pratica agiotagem, extorsão e usura.

No total, foram apreendidos nessa terça-feira (6/8|) cerca de R$ 80 mil em espécie; valores em moeda estrangeira (dólar, euro, pesos chileno e colombiano); celulares; cartões bancários; cartões de apresentação dos serviços de empréstimos, cadernos e registros de contabilidade dos empréstimos e das vítimas; além de anotações com rotas de cobrança e valores a receber.

Nas apurações, os investigadores identificaram 15 pessoas, de origem colombiana, suspeitas de integrarem um grupo criminoso que estaria prometendo empréstimos com análises facilitadas e, em contrapartida, cobrando juros de até 30% do valor.

O delegado Cezar Salgueiro, que preside o inquérito, revela que a associação criminosa era violenta quando as vítimas não realizavam o pagamento.

“Durante as cobranças, eles agiam por meio de grave ameaça e violência, na maioria das vezes, com utilização de arma de fogo para intimidar as vítimas. Dessa forma, quando não recebiam os valores dos empréstimos, eles efetuavam disparos contra a residência dessas pessoas para intimidá-las”, explica ele.



Ainda segundo o delegado, a primeira fase da operação se concentrou na coleta de indícios e todas as provas, que serão analisadas pela equipe e pela perícia criminal para subsidiar a investigação em trâmite. “O inquérito encontra-se em andamento, e os envolvidos poderão responder pelos crimes de associação criminosa, usura e extorsão na medida de suas responsabilidades", afirma Salgueiro.

A operação foi realizada com o empenho de 32 policiais civis, que utilizaram 14 viaturas.





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