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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
 

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Mensagem: Uma voz ao Sul Manoel Hygino Pode ser que esteja sendo vítima de pessimismo. Não é bem assim, mesmo vivendo em um período difícil do Brasil como nação, de país que abriga gente aqui nascida ou procedente de outros rincões do planeta. Mas os números e comentários de outros autores, que não eu, revelam a coincidência de pensamento e julgamento sobre temas marcantes da vida brasileira, sobretudo com as incertezas e rudezas da hora. Mas, há também semelhança em termos de análise, e manifestação sobre autores daqui e dali. É o caso de Enéias Athanázio, do Balneário Camboriú, em Santa Catarina. Tornou-se personalidade da história local e estadual, pelo muito que já difundiu sobre a província de que um mineiro foi presidente em priscas eras. Refiro-me a Antônio Gonçalves Chaves, que já passara pela chefia dos destinos de Minas por duas vezes, sendo honrado com a direção dos negócios públicos da bela província do Sul. Minas e Santa Catarina se apresentam de mãos dadas em oportunidades várias. Uma delas, aliás, graças a Enéas, ardoroso admirador da obra de Godofredo Rangel e de Monteiro Lobato, representantes das três unidades da Federação ligadas por escritores de nível nacional. As qualidades indiscutíveis do autor de Santa Catarina foram, mais uma vez, há pouco, enaltecidas em “Opúsculo”, o articulismo cultural de Enéas Athanázio, do mineiro Guilherme Queiroz de Macedo, que focalizou o precioso conteúdo da obra do escritor catarinense. Ele se explica: “Diante de 75 livros já publicados por Athanázio (60 livros e 15 opúsculos), é impossível, dentro dos limites de espaço, citarmos todas as obras. Gostaria de destacar as seguintes obras: a novela literária ‘A Liberdade fica Longe’ (2001, 2007), uma das obras que sintetiza como se constitui o leitor e o escritor, através do gosto e do prazer estético pela leitura e escrita literárias. Dentre as obras enviadas pelo autor destaco ainda ‘Vida Confinada’, relato de autoficção do autor sobre a sua trajetória estudantil em um colégio interno católico no final das décadas de 1940 e início da década de 1950 do século XX, a qual foi objeto de abordagem em dois artigos publicados no periódico “Escrituras Brasileiras” (2008). Outra interessante obra literária do autor, entre 1999 e 2001, foi o livro ‘Fazer o Piauí: crônicas do meio norte’ (2000), sobre o intercâmbio do autor com os autores e a vida cultural daquele estado, cujos frutos mereceram posteriormente outra obra, denominada ‘Meu Amigo, o Piauí’, lançada em 2008”.

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