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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 28 de dezembro de 2024
 

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Mensagem: O crime no país Manoel Hygino Não é apenas o caso do Amazonas, tornado objeto de atenção do mundo, mais uma vez. Mata-se demais no Brasil. A imagem do brasileiro cordial e bom companheiro, alegre, vai-se perdendo, muito rapidamente. Não só o interior, remoto, recôndito, aparentemente mais desprovido de segurança pública. Quem assiste aos programas de televisão que noticiam os crimes mais evidentes de todos os dias, não mais se assusta com os homicídios, sequestros, roubos em plena luz solar, deixando rastros de sangue e violência em São Paulo e Rio de Janeiro, por óbvias razões. São muitas as pessoas mortas em confrontos com a polícia no país, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. A grande maioria é de gente trabalhadora, honesta, em plena atividade ou transitando pelas vias públicas, dirigindo-se ao trabalho que lhe assegura o difícil ´pão nosso de cada dia´, com preço aumentado até pela guerra no Leste europeu. Os criminosos não agem mais sozinhos. Criaram-se organizações poderosas e versáteis, com ramificações internacionais. Sabe-se que somam 53 facções que disputam o controle do crime. A polícia não é suficiente. Há dois anos, exatamente em 2020, mais de 200 policiais foram executados violentamente, mas 51 estavam de folga e 50 foram pressionados ao suicídio. O jornalista Aylê-Salassié Filgueiras Quintão, nascido em Minas, com conhecimento fundo do problema, professor, com livros publicados, é cônscio de que “o país está perdendo os seus jovens para a violência e o tráfico”. Aylê observa: “Na Câmara Federal, a chamada “bancada da bala” defende, como solução, a redução da idade criminal, o retorno às medidas punitivas contra o comércio das drogas e até a flexibilização da compra de armas pela população. No extremo oposto, a Pastoral Carcerária Católica contrapõe-se aos posicionamentos dos deputados, em sua maioria de ex-delegados, militares e policiais. Ela reivindica o desarmamento do modelo da guerra ao tráfico, da militarização da polícia, das prisões provisórias e da privatização do sistema carcerário. No fundo ninguém sabe exatamente o que fazer, nem reúne forças suficientes para apontar uma solução”. Nesta metade do ano, não há muito de que se pode vangloriar. Antes pelo contrário. Pior ainda é que as perspectivas são sombrias. Há insatisfação nas vias públicas e nos lares, nos ajuntamentos, inclusive pelas vicissitudes e intolerâncias. Há fome e desesperança, enquanto se aquece a disputa eleitoral. Oxalá se vislumbrem novos e promissores horizontes para os brasileiros. Elas contribuem para fortalecer os ânimos das gentes deste país.

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